Êxodo de anunciantes aprofunda crise de propaganda do Google

Anunciantes interromperam os gastos no YouTube citando o receio de que seus anúncios sejam transmitidos junto com vídeos ofensivo
São Francisco – A crise de propaganda do Google se tornou global depois que alguns dos maiores anunciantes, como AT&T e Johnson & Johnson, interromperam os gastos no YouTube e na rede de exibição da empresa de internet citando o receio de que seus anúncios sejam transmitidos junto com vídeos ofensivos.
A polêmica surgiu na semana passada, depois que o jornal The Times, com sede em Londres, reportou que algumas propagandas eram veiculadas com vídeos do YouTube que promovem o terrorismo e o antissemitismo.
O governo do Reino Unido e o jornal The Guardian retiraram suas propagandas do site de vídeos e a Havas, sexta maior agência de publicidade e marketing do mundo, retirou as propagandas de seus clientes do Reino Unido da rede de exibição de anúncios do Google e do YouTube.
Na quarta-feira, o boicote chegou ao outro lado do Oceano Atlântico.
Companhias dos EUA, que estão entre as que mais gastam com publicidade, se retiraram, o que poderá custar ao Google e ao YouTube centenas de milhões de dólares em negócios perdidos.
Anunciantes interromperam os gastos no YouTube
Por Mark Bergen e Joe Mayes, da Bloomberg